sábado, 22 de novembro de 2008

Para um grande amigo. Para um grande amor.

Quando a gente pensa em amor, a primeira coisa que nos vem a cabeça é o primeiro que tivemos, e que nós almejamos. Aquele amor simples, singelo, na maioria das vezes, platônico.
Eu lembro do primeiro grande amor que realmente senti. Não era platônico, pois era correspondido, porém, nunca acontecera nada, mesmo que ambas as partes quisessem um beijo.
Juras de amor eram trocadas via MSN, telefone, e até mesmo, rolaram algumas cartas. Cartas que nunca foram respondidas, mas que sempre tiveram um lugar guardado no coração e na carteira de uma pessoa.
Cada telefonema, trazia um carinho imenso, e um grande romantismo rebuscado. Posso estar exagerando, entretanto, em minha concepção, era tudo muito mágico... e cada palavrinha escutada era música.
Houveram brigas. Muitas brigas. Só que em um "casal" propriamente dito, existe sempre um lado parcial, que "aguenta" mais, e deixa passar. (E eu não sei o que seria se não existisse esse...)
Nunca teve nada. Nunca rolou nada. Mas eu sei que pelo menos dez porcento desse gostar ainda está adormecido nos dois. A amizade que existia, e existe entre nós, sempre nos unirá. De uma forma ou de outra.
Nossa, o conheço tão bem, que poderia jurar que fomos feitos um por outro. Todavia, tudo é passageiro. Sinto não ter acontecido nada nesses dois (ou seriam três?) anos... só me arrependo de nunca tê-lo valorizado tanto quanto merecia (até mesmo hoje). Desculpe-me.

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